Assim que acabou a Expedição Atacama 2013, comecei a pensar em qual seria meu próximo destino pela America do Sul. É, depois que fiz a primeira longa viagem de moto não consegui mais parar, fiz varias viagens pelo Brasil e comecei a pesquisar qual seria meu próximo destino internacional. Concluí que teria 2 opções principais, Ushuaia ou Machu Picchu, mais 2 destinos sonho de consumo de qualquer motociclista que gosta de longas distancias e grandes desafios.
Assim, como teria apenas 20 dias de férias, optei por Machu Picchu um dos principais destinos turisticos da América Latina, Patrimonio Cultural pela Unesco e uma das 7 maravilhas do mundo.
A partir daí, iniciei minhas pesquisas e o planejamento da viagem, que levaria mais de 4 meses até o dia da partida...
segunda-feira, 5 de outubro de 2015
Agradecimentos
Gostaria de agradecer a todas as pessoas que de alguma forma me ajudam a realizar mais esta aventura, seja nos momentos antes da partida, durante todos os meses de planejamento, durante a viagem, em cada trecho desta e mesmo no final para que fosse possivel concluir a expedição.
Em primeiro lugar agradeço minha familia pela paciencia durante os quase 6 meses de planejamento da viagem nos quais fiquei um pouco ausente e não falava de outro assunto. Durante os finais de semana correndo atrás da experiencia de outros motociclistas que já haviam feito a viagem ou parte dela, buscando todos os equipamentos, ferramentas, documentos e acessorios necessarios para a viagem, as noites assitindo videos sobre a Bolivia e Peru para estudar cada trecho da viagem, estradas e pontos turisticos que passariamos durante a expedição. Por deixa-los preocupados durante toda a viagem e principalmente durante o trecho entre Nazca e Cusco no qual meu SPOT parou de funcionar passando por Abancay e que voces chegaram a ligar até para a policia em Lima.
Ao meu amigo Victor Galhardo (Bigode), responsável pelo logo desta viagem e também da Expedição Atacama 2013, uma obra de arte de um designer super talentoso.
Ao Ricardo da MotoAtacama que como sempre foi muito paciente e me ajudou com dicas na definição do roteiro e foi responsável por deixar minha moto pronta para o desafio.
Ao meu novo amigo Paulo Caramico que me ajudou com algumas dicas na divisa do Brasil e Bolivia em Corumba e também sobre os 2 primeiros trechos na Bolivia entre Corumbá e Aiquille.
Ao Celso JF (Facebook), destemido e experiente motociclista que me deu algumas dicas sobre o trecho da estrada da morte na Bolivia.
Ao Antonio Pinho, "anjo", que me ajudou a arrumar o pedal de cambio da minha moto que estava quebrado quando cheguei em Rio Branco.
Ao trabalho e carinho do Raimundo de Rio Branco responsável por enviar as motos de Rio Branco para São Paulo sãs e salvas.
Por fim agradecer a confiança e parceria dos meus companheiros nesta aventura, o Glauco Rozner, meu irmão de viagens de moto, já fizemos muitas viagens juntos e não poderia ser diferente desta vez; e ao meu mais novo irmão, Flávio Bastos que apesar de novato nas viagens longas encarou como um veterano os longos trechos de asfalto, trechos a noite, off-road pesado, acelerou no salar, passou frio, calor e pegou até balsa com a moto. Espero que não desista e esta seja apenas a primeira de muitas...Foi uma viagem muito intensa, momentos alegria, aventura, companherismo e paisagens incriveis. Milhares de fotos, horas de videos gravados, emoções que ficarão guardadas para a vida toda e de alguma forma neste blog.
Em primeiro lugar agradeço minha familia pela paciencia durante os quase 6 meses de planejamento da viagem nos quais fiquei um pouco ausente e não falava de outro assunto. Durante os finais de semana correndo atrás da experiencia de outros motociclistas que já haviam feito a viagem ou parte dela, buscando todos os equipamentos, ferramentas, documentos e acessorios necessarios para a viagem, as noites assitindo videos sobre a Bolivia e Peru para estudar cada trecho da viagem, estradas e pontos turisticos que passariamos durante a expedição. Por deixa-los preocupados durante toda a viagem e principalmente durante o trecho entre Nazca e Cusco no qual meu SPOT parou de funcionar passando por Abancay e que voces chegaram a ligar até para a policia em Lima.
Ao meu amigo Victor Galhardo (Bigode), responsável pelo logo desta viagem e também da Expedição Atacama 2013, uma obra de arte de um designer super talentoso.
Ao Ricardo da MotoAtacama que como sempre foi muito paciente e me ajudou com dicas na definição do roteiro e foi responsável por deixar minha moto pronta para o desafio.
Ao meu novo amigo Paulo Caramico que me ajudou com algumas dicas na divisa do Brasil e Bolivia em Corumba e também sobre os 2 primeiros trechos na Bolivia entre Corumbá e Aiquille.
Ao Celso JF (Facebook), destemido e experiente motociclista que me deu algumas dicas sobre o trecho da estrada da morte na Bolivia.
Ao Antonio Pinho, "anjo", que me ajudou a arrumar o pedal de cambio da minha moto que estava quebrado quando cheguei em Rio Branco.
Ao trabalho e carinho do Raimundo de Rio Branco responsável por enviar as motos de Rio Branco para São Paulo sãs e salvas.
Por fim agradecer a confiança e parceria dos meus companheiros nesta aventura, o Glauco Rozner, meu irmão de viagens de moto, já fizemos muitas viagens juntos e não poderia ser diferente desta vez; e ao meu mais novo irmão, Flávio Bastos que apesar de novato nas viagens longas encarou como um veterano os longos trechos de asfalto, trechos a noite, off-road pesado, acelerou no salar, passou frio, calor e pegou até balsa com a moto. Espero que não desista e esta seja apenas a primeira de muitas...Foi uma viagem muito intensa, momentos alegria, aventura, companherismo e paisagens incriveis. Milhares de fotos, horas de videos gravados, emoções que ficarão guardadas para a vida toda e de alguma forma neste blog.
Conclusão da Viagem
Esta viagem para a Bolivia e Peru exigiu muito mais planejamento do que minhas outras viagens devido as poucas informações sobre a Bolivia, poucos motociclistas se aventuram pelo pais e aos varios fatores que poderiam complicar a viagem como policia corrupta, condições das estradas, dificuldade de conseguir gasolina, riscos de manifestaçoes e até o trafico de drogas.
Por fim, não sei se por sorte ou devido ao planejamento detalhado e já a experiencia em longas viagens não tivemos problemas e nem imprevistos durante a viagem. Novamente nem o clima nos atrapalhou, pegamos chuva apenas entre Copacabana e Puno e de Puno a Arequipa que não durou mais que 10 minutos.
Por fim, não sei se por sorte ou devido ao planejamento detalhado e já a experiencia em longas viagens não tivemos problemas e nem imprevistos durante a viagem. Novamente nem o clima nos atrapalhou, pegamos chuva apenas entre Copacabana e Puno e de Puno a Arequipa que não durou mais que 10 minutos.
Dia 24 - 27/09 - Assis Brasil a Rio Branco - 340Km
Hoje deveria ser um dia tranquilo da viagem por ser um trecho curto e já na terra brasilis. De comemoração por ser o ultimo trecho da viagem e também de contemplação por estar estravessando de moto uma estrada que corta a floresta amazônica. Mas, como nestas viagens nem tudo pode ser plavisto e com emoção a sensação de realização fica maior, não poderia ser diferente desta vez.
Acordei cedo e as 8 horas da manhã já estava com a moto pronta para a partida. Tomei um bom café da manhâ com suco, frutas e pão, fiz o check-out do hotel, me despedi do pessoal da recepção e parti sentido Rio Branco pela BR-317.
Assim que sai da cidade, passei direto pela fronteira do Brasil com o Peru, isso mesmo, Assis Brasil mesmo sendo uma cidade brasileira fica antes da fronteira do Peru com o Brasil e logo após a fronteira parei num posto do lado direito da estrada para abastecer e colar mais um adesivo da viagem. As 9 da manhã já estava bem quente e deu pra sentir que o clima realmente nesta região é é de muito calor e úmido.
A estrada assim que passamos para o lado do Brasil muda radicalmente, enquanto do lado do Peru o asfalto é perfeito, um tapete sem buraco algum, do lado brasileiro é difícil encontrar um trecho que não tenha buraco ou melhor crateras do tamanho quase da moto. O tempo todo é preciso reduzir a velocidade e escolher o melhor ponto para passar, inclusive utilizando a pista contraria. O mesmo acontece com quem vem no sentido contrato, a estrada é muito ruim, mas não tem um fluxo muito grande o que reduz um pouco o perigo. Não recomendo dirigir a noite por este trecho. Muita chance de acidente ou de quebra da moto.
Uns 15 quilômetros após sair de Assis Brasil um animal cruzou a pista e por sorte e reflexo consegui reduzir e desviar do animal e senti apenas um pancada na minha bota esquerda. Senti uma dor forte que durou alguns minutos, mas felizmente não cai e continuei a viagem pensando se o animal estaria bem. Uns 2 ou 3 quilômetros a frente quando precisei reduzir novamente a velocidade da moto devido aos buracos e tentei acionar o pedal de cambio, percebi que este não estava mais lá.
Provavelmente com a pancada ele se quebrou. Quando olhei para baixo tentando entender, percebi que o pedal ainda estava la mas totalmente para baixo. Instantanemanete olhei para o painel e vi que estava em 6a marcha, ai começava a parte emocionante da viagem, teria ainda 320km pela frente sem poder reduzir as marchas e poder parar a moto por qualquer motivo mesmo que fosse para abastecer.
Seriam 320k sendo que o painel apontava autonomia para no máximo 300km, varias trechos eu passaria por cidades, policia, buracos e lombadas sem poder reduzir e sem deixar a moto morrer. Por este motivo também não consegui fazer fotos do caminho, apenas filmagens com a câmera que estava no meu caminho.
Decidi então que o melhor a fazer seria manter uma media entre 70 e 80km.h e torcer para não ser parado por nenhuma policia e não pegar nenhum sinal vermelho durante o caminho.
Acordei cedo e as 8 horas da manhã já estava com a moto pronta para a partida. Tomei um bom café da manhâ com suco, frutas e pão, fiz o check-out do hotel, me despedi do pessoal da recepção e parti sentido Rio Branco pela BR-317.
Assim que sai da cidade, passei direto pela fronteira do Brasil com o Peru, isso mesmo, Assis Brasil mesmo sendo uma cidade brasileira fica antes da fronteira do Peru com o Brasil e logo após a fronteira parei num posto do lado direito da estrada para abastecer e colar mais um adesivo da viagem. As 9 da manhã já estava bem quente e deu pra sentir que o clima realmente nesta região é é de muito calor e úmido.
A estrada assim que passamos para o lado do Brasil muda radicalmente, enquanto do lado do Peru o asfalto é perfeito, um tapete sem buraco algum, do lado brasileiro é difícil encontrar um trecho que não tenha buraco ou melhor crateras do tamanho quase da moto. O tempo todo é preciso reduzir a velocidade e escolher o melhor ponto para passar, inclusive utilizando a pista contraria. O mesmo acontece com quem vem no sentido contrato, a estrada é muito ruim, mas não tem um fluxo muito grande o que reduz um pouco o perigo. Não recomendo dirigir a noite por este trecho. Muita chance de acidente ou de quebra da moto.
Uns 15 quilômetros após sair de Assis Brasil um animal cruzou a pista e por sorte e reflexo consegui reduzir e desviar do animal e senti apenas um pancada na minha bota esquerda. Senti uma dor forte que durou alguns minutos, mas felizmente não cai e continuei a viagem pensando se o animal estaria bem. Uns 2 ou 3 quilômetros a frente quando precisei reduzir novamente a velocidade da moto devido aos buracos e tentei acionar o pedal de cambio, percebi que este não estava mais lá.
Provavelmente com a pancada ele se quebrou. Quando olhei para baixo tentando entender, percebi que o pedal ainda estava la mas totalmente para baixo. Instantanemanete olhei para o painel e vi que estava em 6a marcha, ai começava a parte emocionante da viagem, teria ainda 320km pela frente sem poder reduzir as marchas e poder parar a moto por qualquer motivo mesmo que fosse para abastecer.
Seriam 320k sendo que o painel apontava autonomia para no máximo 300km, varias trechos eu passaria por cidades, policia, buracos e lombadas sem poder reduzir e sem deixar a moto morrer. Por este motivo também não consegui fazer fotos do caminho, apenas filmagens com a câmera que estava no meu caminho.
Decidi então que o melhor a fazer seria manter uma media entre 70 e 80km.h e torcer para não ser parado por nenhuma policia e não pegar nenhum sinal vermelho durante o caminho.
Dia 22 - 25/09 - Aguas Calientes - Machu Picchu+Montanha
Hoje é um dos dias mais importantes da viagem pois conheceríamos o principal destino da viagem, a famosa cidade perdida dos Incas, Machu Picchu.
Acordamos bem cedo, tomamos café no hotel juntamente com outros turistas, aqui em Aguas Calientes os hotéis já estão preparados e deixam o café da manha pronto desde as 5 da manhã. As 5:30 já estávamos na rua e na fila para comprar o ticket do ônibus que sai da cidadezinha e nos leva até a entrada do parque. Desde comprar o ticket até entrarmos na van deve ter levado uns 30 a 40 minutos.
O Ônibus parte do centrinho da cidade e segue numa estradinha por uma vale até começar a subir e ai vai serpentiando pela estrada, subindo até chegar na entrada do parque. A estrutura da entrada é muito boa, tem um hotel, restautes e uma entrada com excelente estrutura.
O dia estava bem nublado e estava meio desanimado com medo de não ser possível aproveitar ao máximo o passeio e de talvez não conseguir ver Machu Picchu de cima da montanha e tirar uma foto de lá.
Fiquei um tempo na frente da entrada do parque tentando entender a melhor forma de entrar, se realmente era importante um guia, se conseguiria contratar um guia em grupo ou se contrariamos um guia só para mim e para o Glauco.
Depois de alguns minutos, um guia se apresentou e informou que apenas guias credenciados podiam prestar serviços na montanha e que era possível juntar um grupo para que ele acompanhasse. Depois de uns 15 minutos já estávamos com o grupo formado e seguimos para o passeio.
Assim que entramos na cidade começou a chover.
Acordamos bem cedo, tomamos café no hotel juntamente com outros turistas, aqui em Aguas Calientes os hotéis já estão preparados e deixam o café da manha pronto desde as 5 da manhã. As 5:30 já estávamos na rua e na fila para comprar o ticket do ônibus que sai da cidadezinha e nos leva até a entrada do parque. Desde comprar o ticket até entrarmos na van deve ter levado uns 30 a 40 minutos.
O Ônibus parte do centrinho da cidade e segue numa estradinha por uma vale até começar a subir e ai vai serpentiando pela estrada, subindo até chegar na entrada do parque. A estrutura da entrada é muito boa, tem um hotel, restautes e uma entrada com excelente estrutura.
O dia estava bem nublado e estava meio desanimado com medo de não ser possível aproveitar ao máximo o passeio e de talvez não conseguir ver Machu Picchu de cima da montanha e tirar uma foto de lá.
Fiquei um tempo na frente da entrada do parque tentando entender a melhor forma de entrar, se realmente era importante um guia, se conseguiria contratar um guia em grupo ou se contrariamos um guia só para mim e para o Glauco.
Depois de alguns minutos, um guia se apresentou e informou que apenas guias credenciados podiam prestar serviços na montanha e que era possível juntar um grupo para que ele acompanhasse. Depois de uns 15 minutos já estávamos com o grupo formado e seguimos para o passeio.
Assim que entramos na cidade começou a chover.
Dia 12 - 15/09 - Estrada da Morte - Yungas Road
Hoje acordamos as 6:30, tomamos café as 7:30 e as 8:00 estavamos saindo para um dos dias mais esperados da viagem....conhecer a tão falada Estrada da Morte e desejada por muitos motociclistas que fazem viagens internacionais e passagem obrigatoria por aqueles que passam pela Bolivia e por La Paz
Pegamos a RN3 sentido Yoloza/Coroico que possui asfalto perfeito, como sempre pegamos transito e um pouco de dificuldade para sair de La Paz. Chegando na estrada o visual/paisagens das montanhas é bem diferente das que vimos até agora mas igualmente surpreendente...subimos até 4600m entre montanhas e vales e aprox. 40Km a frente chegamos até a placa que anuncia o inicio da estrada da morte, logo a direita da estrada. Tiramos algumas fotos ali e seguimos para o desafio do dia.
No inicio a
estrada parece uma estrada comum de chao batido com um pouco de cascalho mas
alguns quilometros a frente encontramos com o visual que havia visto em alguns
videos de fotos na internet. Uma estrada bem estreita cheia de curvas e em
alguns pontos com quedas dagua na propria estrada e com alguns pontos com agua
para cruzarmos. A estrada possui 31km de extensão até Yoloza, mas deste acho
que apenas uns 10km mais desafiadores....sinceramente, não é tão da morte
assim....rsss Atualmente não passam mais carros pela estrada, somente turistas
de bicicleta fazendo downhill, alguns carros e motos passeando pelo local.
Alias, aconcelho descerem a estrada pois o visual é mais bonito, sai de 4000m e
chega a 1500m em Yoloza e tambem não existe o risco de baterem em algum
ciclista descendo a estrada. Já ouvi casos de ciclistas que bateram de frente
com motos na estrada.
Depois de
aprox. 1 hora chegamos em Yoloza, tomamos uma coca-cola e decidimos seguir até
Coroico para conhecer a cidadezinha e comer algo por la pois já eram 11:30hrs.
Nosso plano era comer algo rapido por la, subir a estrada da morte novamente e
seguir para Tiwanaku pois devido aos problemas na moto no dia anterior e ao meu
mal estar não pudemos fazer este passeio no dia 11.
Coroico
fica 7km a frente, chegamos na cidade que parece bem arrumadinha comparada com
as outras que passamos, paramos as motos em frente a praça e decidimos almocar
em um restaurante/Pizzaria chamado Italia. A cidade esta cheia de hostels,
restautantes e Lan Houses.
Comemos uma
bela pizza, esta muito bem feita e saborosa e tomamos a estrada novamente
subindo a estrada da morte. Como na descida apenas filmamos trecho na volta decidimos ir parando para
fotografar do princpais pontos da estrada. Fizemos algumas filmagens, fotos e
paramos na curva do diabo, principal ponto de fotos da estrada. Tiramos varias
fotos na curva, com as motos, sem as motos, sentados na beirada do precipicio e
seguimos até a RN3 para voltar a La Paz.
O visual da
volta foi mais surpreendente ainda pois a neblina fazia um show a parte...ela
subia a encosta da montanha/estrada como se fosse um janto de vapor, fenomieno
super interessante e belo. A estrada além dos recortes das montanhas e do vale
tambem possui um tunel, o primeiro que vimos na Bolivia e alguns lagos e uma
represa que deixam o visual ainda mais especial.
Chegamos de
volta ao Hotel, novamente pegando muito transito no centro umas 17:00hrs. Foi
tempo de tomar um banho, baixar as fotos e videos, lavar a roupa suja e
preparar tudo para a partida amanha sentido Copacabana.
Como
chegamos tarde a La Paz e passamod muito tempo na estrada da morte, decidimos
conhecer Tiwanaku amanha cedo antes de seguirmos para Copacabana. Mudamos os
planos mas não os objetivos.
O jantar foi
no restaurante do Hotel La Casona mesmo, acho que realmente deve ser um dos
melhores da cidade, fica no proprio hotel e assim conseguimos dormir cedo.
Jantei um belo bife de chorizo com arroz e legumes ao vapor...hoje troquei o
vinho por suco.
Boa noite...
Dia 11 - 14/09 - La Paz (acerto das Motos - BMW)
Hoje não
acordei muito bem, tive mal estar e dor de estomago a note toda. Não sei se foi
a lasanha de ontem que não caiu bem ou se é uma virose.
Acordamos
as 7:30, tomamos café e as 8:30 fomos buscar as motos minha e do Flavio no estacionamento
para levar a concessionaria da BMW aqui em La Paz para arrumar o farol da minha
moto que havia queimado na chegada em La Paz e o Milha do Flavio que não estava
acendendo.
Levamos uns
40 minutos para conseguir tirar as motos do estacionamento, estava lotada e o
pessoal aqui não parece muito rapido/eficiente no serviço.
Seguimos
para a concessionaria e as 10:00 estavamos la. Fomos muito bem recebidos e nos
disseram que as 12:30h as motos estariam prontas. Como seriam apenas 2 horas
decidimos ficar por ali e esperar.
Quando eram
12:00 avisaram que as motos só ficariam prontas as 16:00 pois não estavam
encontrando a lampada e o interruptor com defeito do milha do Flavio. OK,
pegamos um taxi para o Hotel. Taxi aqui em La Paz é barato...pagamos 25
bolivianos para rodar uns 5km durante aprox. 30min, Aqui não existe taximetro,
o preço é negociado antes da corrida entre o passageiro e o motorista, vale a
pena pechinchar.
Como não
estava bem fui direto para o
quarto e dormi até a hora de voltar a concessionaria. Chegamos na
concessionaria e as motos ainda não haviam sido lavadas como prometido. Tivemos
que esperar mais 1 hora até ficarem prontas e paguei quase 200 reais para
trocar a lampada da moto. Serviço pessimo e muito demorado. Se precisarem se algum
serviço e não for urgente não façam na Bolivia, serviço pessimo, lento e muito
caro.
Voltamos
para o Hotel e voltei para a cama. O Flavio e o Glauco sairam para jantar e eu
fui dormir pra ver se amanha consigo acordar melhor e descansado para conhecer Tiwanaku
Dia 10 - 13/09 - La Paz (City Tour)
Hoje tiramos o dia para descansar
Acordamos mais tarde, tomamos café e tiramos a manha para ficar no
quarto arrumando as coisas, organizando as fotos e videos de Uyuni e
descansando o corpo da poeira, sal e sol e frio qie passamos nos ultimos dias.
Na hora do almoço saimos para almoçar proximo do Hotel em uma rua cheia
de restaurante que me lembrou de longe a Lombard Street de na Francisco...bem
de longe...rsss
Comemos num Mexicano Chamado La Cueva, só tinha a gente dentro do
restaurante, mas a comida estava muito boa, de vez enquando entrava um gringo
ou outro para comprar algo ou perguntar se tinham wi-fi
Depois do almoço fomos dar uma volta pela cidade e decidimos ir até o
Mirador Killi Killi onde é possivel ter uma visão panoramica 360º da cidade de
La Paz. A cidade fica num vale cercado pelas montanhas com o Illimani, cartão
postal da cidade ao fundo. A vista da cidade lembra muito os morros do
Rio...com a Rocinha, casas sem pintura, no tijolo, todas amontoadas. Se
tirassemos uma foto e postassemos no Fsce perguntando onde estavamos, tenho
certeza que muitos diriam no Rio.
De la voltamos caminhando para o Hotel para conhecer um pouco mais da cidade e passamos pela praca Murillo uma das principais da cidade e tambem por algumas feiras livres, nada demais...voltamos para o Hotel para descansar. Chegamos umas 16:30.
Logo que chegamos o Glauco mandou um whatsup dizendo que tinha acabado
de chegar em La Paz e estava no Golden Hotel. Passei o endereço do La Casona
onde estavamos em em 15 minutos ele já estava conosco. Desta vez não tinha
disponibilidade de quarto para 3 e ele acabou ficando em outro quarto sozinho.
A noite fomos comer em um restautante italiano proximo do Hotel, naquela
mesma rua com varios restaurantes. Pedimos 3 lasanhas bolonhesas e um vinho
argentino, estava muito bom.
Voltamos ao Hotel e fui direto para a cama.
Dia 9 - 12/09 - Uyuni a La Paz - 730Km
Acordamos as 6:30hs para arrumar todas as coisas até as 8:00, tomar café e aprontar as motos para a saida até umas 9:00hrs. Esta noite as motos dormiram em frente ao hotel para não precisar busca-las na garagem que ficava longe do hotel onde estavamos e tambem devido ao frio que faz por estas bandas...geralmente as temperaturas são negativas em torno de -5graus bem cedo pela manhã.
As 9:30
estavamos saindo e aproveitamos para abastecer as motos. Como o processo para
abastecer as motos é lento aqui, precisa de fatura etc, saimos para a estrada RN5
as 10:00hrs rumo a Potosi.
O caminho
até Potosi é lindo, passa por vales e montanhas, sempre com a altitude na casa
dos 4.000m, no minimo 3600 e no maximo 4200m. De Potosi a Challapata o visual
muda um pouco mas a estrada continua entre vale e montanhas e belas paisagens.
Este trecho
entre Uyuni a Challapata a viagem não rende muito devido as curvas sem fim para
esquerda e direita o tempo todo, fizemos uma media de 90Km/h, com muito vento e
frio.
De
Challapata a Oruro a estrada beira um lago gigante que não é possivel ver da
estrada mas sabiamos que estava ali do lado. A estrada é de asfalto em
excelente estado e um retão. Aqui os aprox. 100Km/h entre Challapata e Oruro
renderam bem viemos em uma media entre 120 e 140km/h.
De Oruro a
La Paz o retao continua, cruzando varias cidadezinhas no caminho e mantivemos a
mesma media, chegando em La Paz por volta das 17:30hrs.
Antes de
chegar a La Paz, em Patacamaya eu e o Flávio seguimos direto para La Paz e o
Glauco foi sentido Lagunas pela RN4 pois queria passar 2 dias em Sajama para
conhecer esta montanha que é a maior e uma das mais belas da Bolivia. Eu e o
Flávio, depois de 3 dias de Uyuni queriamos aproveitar o domingo para
descansar, baixar as fotos, videos e lavar as roupas sujas, pois segunda e
terça seriam dias cheios tambem para conhecer Tiwanaku e percorrer a famosa
estrada da morte.
Chegando em
La Paz o GPS nos jogou para o centro da cidade e ficamos presos por quase uma
hora no congestionamento e em ruas que pareciam a 25 de março em cheia de
tendinhas e pessoas vendendo de tudo desde frutas e verduras ate
eletrodomesticos e nós circulando pelas ruas pelos carros, entre as pessoas, em
algumas ruas pela contra mao para sair o mais rapido possivel dequel
inferno...rsss
Depois que
conseguimos sair, seguimos um uma avenida larga e longa até chegarmos no Hotel.
O hotel que reservei, Golden Hotel era horrivel e ficava numa viela pior ainda.
Decidimos entao ir para outro Hotel, chamado La Casona que haviamos passado um
pouco antes de chegar ao nosso Hotel. Chegamos lá fechamos o Hotel e cancelei o
que havia reservado. Foi a primeira vez na viagem que fiz isso.
Chegando no
Hotel tiramos as coisas da moto e paramos as motos em um estacionamento proximo
bem na esquina do Hotel. Já eram 19:30hrs. O Hotel é muito bom estilo hotel
boutique com um bom quarto, camas e banheiro otimos. Era o que precisavamos
depois de passar alguns dias no Salar para descansar o corpo para as proximas 2
semanas de viagem.
Tomamos um
banho e decidimos comer do restaurante do Hotel mesmo que parecia muito bom. As
8:30 estavamos jantando, pedimos uma parrillada para 2 um vinho boliviano e lá
pelas 10:30 fomos dormir satisfeitos com a bela janta e pelo hotel confortavel
que estavamos
Dia 8 - 11/09 - Reserva Eduardo Avaroa
Terceiro e
ultimo dia do tour no Salar e Reserva Eduardo Avaroa.Acordamos as 4:30 da
manha, la fora a temperatura era de -7C mas durante a noite não sentimos nada,
dormimos confortavelmente e o saco de dormir fez seu trabalho perfeitamente,
estava usando um saco para -10C.
Tomamos
café rapidamente e umas 5:30 saimos do Hostel sentido sul da Bolivia com divisa
com o Chile para mais um dia cheio de paisagens e agora o retorno para Manica
buscar as motos e em seguida para o Hotel em Uyuni.
A primeira
parada foi nos geisers chamados de sol de la manhana. Achei bem interessante,
são um pouco diferentes dos que vi no Atacama em 2013. O primeiro foi escavado
de forma artificial e tem um vapor muito forte e logo a frente os naturais,
achei o vapor desta regiao mais forte do que os que vi no Atacama mas não são
tantos quanto no Chile.
Logo após os geisers visitamos as aguas termais onde fiquei por uns 15 minutos na piscina de agua quente, foi uma expericencia muito legal pois achava que assim que saisse da agua sentiria muito frio devido a baixa temperatura fora da agora entre -5 e 0C e o vento, mas meu corpo permaneneu aquecido durante muito tempo. Para entrar na psicina quente e usar o banheiro é necessario paragar 6 bolivianos, algo em torno de 3 reais.
Logo após os geisers visitamos as aguas termais onde fiquei por uns 15 minutos na piscina de agua quente, foi uma expericencia muito legal pois achava que assim que saisse da agua sentiria muito frio devido a baixa temperatura fora da agora entre -5 e 0C e o vento, mas meu corpo permaneneu aquecido durante muito tempo. Para entrar na psicina quente e usar o banheiro é necessario paragar 6 bolivianos, algo em torno de 3 reais.
De lá seguimos
para o ultimo ponto turistico e um dos mais bonitos bem na divisa com o Chile,
a laguna blanca, laguna verde e o majestoso vulcao Licancabur e ao lado o
vulcao churiques.
Após a
laguna verde fomos ate a divisa da Bolivia com o Chile, um paso fronteirizo
chamado Hito Carron e de la algumas pessoas que estavam no nosso grupo seguiram
numa van para San Pedro do Atacama e nós começamos o nosso retorno para Uyuni.
A volta foi
longa, atravessamos novamente todo a reserva eduardo avaroa, passamos por
varios vilarejos e paramos em um chamado Mallku Man para almocar.
Almocamos atum com arroz e salada e de la continuamos a viagem até Manica onde nossas motos estavao nos esperando. De la pegamos novamente o trecho de off road até entrarmos no salar e cruza-lo até uyuni, neste trecho nosso 4x4 e nosso guia foi nos escoltando até a chegada na agencia.
Tiramos fotos com nosso Guia Juan e o motorista que foram fantasticos e cuidaram demais da gente nestes 3 dias, demos um agrado aos 2, ainda conseguimos lavar as motos para tirar o sal que acaba com a parte eletrica das motos na casa do motorista do tour e seguimos para o Hotel. Chegamos do Salar as 18 e as 19 estamos no hotel já com as motos lavadas. Desta vez deixamos as motos em frente ao hotel mesmo presas com cadeado e a minha ainda com uma trava de disco.
Almocamos atum com arroz e salada e de la continuamos a viagem até Manica onde nossas motos estavao nos esperando. De la pegamos novamente o trecho de off road até entrarmos no salar e cruza-lo até uyuni, neste trecho nosso 4x4 e nosso guia foi nos escoltando até a chegada na agencia.
Tiramos fotos com nosso Guia Juan e o motorista que foram fantasticos e cuidaram demais da gente nestes 3 dias, demos um agrado aos 2, ainda conseguimos lavar as motos para tirar o sal que acaba com a parte eletrica das motos na casa do motorista do tour e seguimos para o Hotel. Chegamos do Salar as 18 e as 19 estamos no hotel já com as motos lavadas. Desta vez deixamos as motos em frente ao hotel mesmo presas com cadeado e a minha ainda com uma trava de disco.
Tomamos um
banho e eu e o Flavio saimos para comer e comemorar mais um trecho da viagem
vencido. O Glauco estava cansado e acabou ficando no Hotel. Fomos comer na
praca ao lado do Hotel no restaurante Jalisco. Comemos um macarrao a bolonhesa
tomamos mais um vinho boliviano e na volta levamos um suco de laranja para o
Glauco.
Dia 7 - 10/09 - Reserva Eduardo Avaroa
Acordamos
as 6:30, as 7 tomamos um bom café preparado pelo pessoal da agencia e as 7:30
partimos para o segundo dia de tour pelo Salar, a partir de agora o passeio
seria pela reserva Eduardo Avaroa. Um dos lugares que eu estava mais curioso/ansioso
para conhecer. Aqui deixamos a moto do Hotel e partimos junto com o grupo no
4X4.
O primeiro
lugar que paramos foi em uma regiao que possui varias formacoes que parecem de
pedra mas são fosseis/sedimentos marinhos chamados de soldados de pedra.
O segundo
lugar foi uma regiao proxima ao vulcao Olague que fica bem na divisa da Bolivia
com o Chile e é um dos vulcoes mais altos e ainda em atividade no mundo.Existe
inclusive um Paso fronteirizo entre os 2 paises neste ponto que leva o mesmo
nome do vulcão.
Depois passamos por mais 4 lagoas, Cañapa, Hedionda, Honda e Lagoa Colorada. Tambem passamos por um dos principais pontos que é a arvore de pedra. Estava muito frio e ventando muito forte durane o dia. Ficamos sempre entre 4200 e 5000m de altura. Dormimos em um hostel em frente a laguna colorada. Chegamos la por voltas das 17:00hs.
Depois passamos por mais 4 lagoas, Cañapa, Hedionda, Honda e Lagoa Colorada. Tambem passamos por um dos principais pontos que é a arvore de pedra. Estava muito frio e ventando muito forte durane o dia. Ficamos sempre entre 4200 e 5000m de altura. Dormimos em um hostel em frente a laguna colorada. Chegamos la por voltas das 17:00hs.
O hostal é bem simples mas aconchegante. Tem uns 6 quartos cada um com 6 camas mistas e um banheiro tambem misto, uma cozinha e uma area com 2 mesas para refeicoes. Arrumamos as coisas no quarto, preparei meu saco de dormir, apesar das cobertas que tinham na cama a previsao era de -10C a noite. Serviram um lanchinho da tarde, com café leite e algumas bolachas. Jantamos todos juntos, fizemos uma brincadeira como um quiz em 2 grupos sobre conhecimentos sobre a america do sul e fomos dormir umas 21/21:30 pois o dia amanha comecara cedo, as 4:30 da manha.
Dia 6 - 09/09 - Salar de Uyuni
Hoje
acordamos as 7 arrumamos as coisas e as 8:00 fomos tomar café. Até que o café
do hotel era justo, muito parecido com os de hoteis 3 estrelas do Brasil. Paes,
frios, café, leite, suco, frutas e cereias. Pelo que falam dos hoteis na Bolivia
que não possuem café da manha ou são muito fracos estamos dando sorte.
As 9:00 fui
atras das agencias para fechar o passeio de 3 dias fariamos no salar de Uyuni.
Resolvi não fechar pela internet pois queria conferir pessoalmente as
intalaçoes e infraestruturas das agencias. Tinha 2 opções depois de muito
pesquisa na internet, a Red Planet que é a maior da cidade e possui os carros
mais novos e a Quechua que tambem possuia carros novos mas tinha tambem o
diferencial de os guias serem funcionarios e não freelancers e tambem tem a
opcao de passeio de bicicleta no salar incluso no pacote. Acabei fechando com a
Quechua pois fomos muito bem atendidos e aceitaram nos guair no primeiro dia
nas motos e nos deixaram deixar as motos no hotel que dormiriamos no meio do
Salar e nos levar até la no terceiro dia e nos guiar de volta ao hotel em Uyuni
ao final do tour. Acabei nem conhecendo a Red Planet. Fechamos o tour de 3 dias
por US$180,00 cada
O tour
sairia as 11:00hrs da manha da frente da agencia que ficava na quadra ao lado
do nosso hotel na mesma avenida. Ai foi o tempo de preparar nossas coisas para
os proximos 3 dias, que incluiam roupas de frio, saco de dormir, toalham,
gorro/bone, oculos escuros, agua, filtro solar, manteiga de cacau para os
labios e as cameras fotograficas e filmadoras.
O tour saiu
exatamente as 11:00 com 3 carros toyota Land Cruiser 4x4. Um deles levandos as
bicicletas para o passeio no salar, o segundo com o motorista e mais 5 turistas
sendo um Coreano e outros 4 ingleses. No nosso, como estavamos na moto estavam
o motorista o guia e um casal gringo.
No primeiro
dia o tour percorre todo o salar. Começamos pelo Cemiterio de trens, depois
seguimos para a cidade de Colchani que é a porta de entrada do Salar e fica a
uns 60km de Uyuni. A cidade não tem praticamente nada, apenas uma rua com
tendas vendendo souvenirs do salar como roupas, bandeiras, artesanatos etc.
De la seguimos para o salar e paramos para tirar fotos e filmar um pouco a gente andando de moto sobre o salar. Foi uma esperiencia incrivel aquele branco q não acaba, vai ate o infinito. O terreno é muito estavel para as motos e cheguei a dar quase 200km/h em alguns momentos.
Deste ponto seguimos para o Hotel de Sal e lá fizemos varias fotos daquelas que vemos na internet onde pessoas e veiculos aparecem com proporcoes diferentes das reais. Ai neste ponto tambem fica o monumento feito pelo rally Paris-Dakar que já passou por aqui algumas vezes e um outro monumento com bandeiras de varios paises do mundo. Pra quem vem de moto até aqui estes 2 monumentos não podem faltar nas fotos com as motos.
Depois das
fotos almoçamos ali mesmo. A equipe da Quechua montou uma mesa com bebidas,
refrigente, carne de llama, arroz e salada. Nas agencias que vi a Quechua é a
única que monta mesas e cadeiras para os clientes, as outras o pessoal comia na
porta traseira do carro ou sentava em qualquer lugar para comer.
De lá seguimos para a Isla Incahuasi, uma ilha rochosa no meio do salar que possui cactos gigantes que são encontrados somente lá. Pagamos 30 bolivianos para visitar a ilha que possui um café e banheiro para os visitantes.
No final
jantamos, todo o grupo junto isso já eram umas 20:00/20:30 e depois já fomos
para o quarto dormir. O jantar foi uma sopa e em ciguida uma linguiça tipo
calabresa com cebola, refrigerante e agua.
Dia 5 - 08/09 - Sucre - Uyuni - 360Km
Hoje acordamos mais tarde pois o trecho seria mais curto, apenas 360km. As 8:00 da manha levantamos e as 9:00 saimos do hotel para buscar as motos que ficaram num estacionamento bem longe, a mais de 5 quadras e ver encontravamos algum lugar para tomar nosso café da manha.
O Hotel
ficava ao lado da praca principal e as comemoracoes na cidade continuvam.
Comemos um tipo de pastel ou empana chamada Tucumano e tomamos um suco de
laranja na praca principal feito por uma tipica peruana que nos deu um balão e
nos cobrou o dobro do valor, mesmo assim barato 30 pesos pelo 3 sucos, o que dá
uns 5 reais para cada um. No momento que estavamos pagando uma senhora passou
do nosso lado e nos avisou, mas tudo bem, não nos fara falta e a senhora era
muito simples, apesar de ter nos dado um balão...rss. Depois da empanada e do
suco seguimos descendo pelo centro rumo as motos, no caminho encontramos varios
blocos como os de carnaval de rua com roupas coloridas e tambem blocos de carros
todos enfeitados com tecidos e cheios de vegetais, brinquedos e louças, acho
que representando a fartura passando pelas ruas. A cidade estava lotada.
Pegamos as motos e voltamos para o Hotel.
As 11:00 da
manha saimos rumo ao nosso destino do dia e um dos principais da viagem Uyuni.
Saimos de Sucre sentindo Potosi pela RN5 estrada muito boa de asfalto e com
paisagens magnificas cortando vales e montanhas da região. Saimos de Sucre a
3000m de altura e começamos a subir até 4000m quando chegamos em Potosi. Potosi
é uma das cidades que mais gera riqueza para a Bolivia, pois possui muitas
minas de varios tipos de minerios diferentes, mas mesmo assim a cidade é muito
feia e simples, com um transito caótico. Alias todas as cidade na Bolivia são
muito feias e com transito muito pesado, com excessao do centro de Sucre que
lembra muito Rio Preto.
Decidimos
almoçar em Potosi pois já eram 14:00/14:30 mas encontramos apenas um
restaurante de comida chinesa/tailandesa muito caido, mas era o que tinhamos e
resolvemos arriscar. No final comida muito boa e barata, nos custou 6 reais
para cada...isso mesmo R$6,00 incluindo a coca-cola de 2 litros.
Seguimos
pela RN5 até Uyuni pelo altiplano boliviano sempre entre 3800 e 4200m de altura
com algumas retas bem longas onde imprimamos um bom ritmo e tambem contornando
os vales e montanhas e em alguns momentos.
No final da
viagem quase chegando em Uyuni o céu ganhou uma cor alaranjada muito estranha,
de dar medo, parecia que estavamos contornando as curvas num vale de filme de
terror. Chegamos em Uyuni entre 17:30 e 18:00. A cidade parece de faroeste,
ruas de terra e uma avenida principal onde ficam a maioria das agencias de
turismo e os Hoteis. O Hotel Julia que ficamos fica nesta avenida bem em frente
a uma locomotiva que enfeita o canteiro central da avenida.
O Hotel por
fora parece bem simples mas as instalações são muito boas considerando toda a
cidade. Bom espaço no quarto, com 4 camas, banheiro espaçoso com uma excelente
ducha com aquecimento solar e calefaçao no quarto.
Fizemos o
checkin, deixamos as coisas no quarto tomamos banho e fomos jantar.
O Hotel
ficava do lado de uma praça com algumas lojinhas de souvenir e restaurantes e
escolhemos uma pizzaria para jantar. Cada um pediu uma pizza media, pedimos uma
garrafa de vinho e comemoramos mais um trecho da viagem.
Na saida do
jantar ainda fomos levar as motos ao estacionamento que ficava bem longe do
Hotel, mas como não sabiamos se era perigoso deixar as motos na rua decidimos
não arriscar. Aqui faz muito frio a
noite e venta muito. A noite a temperatura fica em torno de -5 e -10C.
Dia 4 - 07/09 - Santa Cruz de La Sierra - Sucre - 480Km
Hoje será o dia mais longo e dificil da viagem um trecho de 500KM com 250 de asfalto e 250 de off-road. Os relatos que li sobre este trecho os motocilcistas que não desistiram devaram entre 10horas os mais experientes até 15horas. Muitoas desistiram no caminhho.
Acordamos
as 5:30 mais uma vez...rsss. E as 6:30 já estavamos em cima das motos, nossa
logistica de arrumar tudo e sair esta ficando mais eficiente, mas também não
tomamos café.
Logo na
saida da cidade o Glauco perdeu o comunicador. Ele acabou caindo e quebrou.
Saimos de
Santa Cruz pela RN 7 sentido Samaipata, trecho muito bointo entre vales e
montanhas com asfalto bom. O trecho mesmo sendo de asfalto não rende muito
devida as varias cidadezinhas que ela cruza e os techos entre as montanhas
cheios de curvas que valem a pena.
Chegamos em
Samaipata e paramos numa vendinha para tomar café, compramos agua para os
camelbaks e eu comprei um pouco de folha de coca para ajudar a minimizar o mal
de altitude e reduzir a sensação de cansaço, principalmente no trecho que viria
de off-road pela frente.
Deixamos
Samaipata e seguimos rumo a La Palizada, pela mesma RN 7, onde abasteceriamos
as motos, murxariamos os pneus e onde comecaria o trecho desafiador do dia.
Na chegada
em La Palizada, tem um posto de gasolina. Neste momento eu e o Flavio entramos
no posto e nos perdemos do Glauco. Chegamos até a ir atrás dele mas não
conseguimos encontra-los. Abastecemos as motos, murchamos os pneus e depois de
1 hora ele apareceu. Dica. Sempre que alguem se perder, PARE e espere o grupo
reencontra-lo.
A estrada
para Aiquille-Sucre, RN 5, começa praticamente em frente ao posto. É uma
estradinha minuscula de terra que mal da pra acreditar que é uma rodovia
nacional...rsss
Os
primeiros kilometros foram de assustar...muita areia, lama, subindo e
descendo...mal deu pra apreciar o visual do lugar que vale a pena...rss. Até
Saipina o trecho judia bastante mas é bom para treinar a tecnica e pegar o
jeito da moto neste tipo de terrenos. Depois de Saipina o trecho vai melhorando
um pouco com com um pouco mais de chao batido e cascalho e areião apenas nas
curvas ou alguns pequenos trechos. Em varios trechos existem obras e em algumas
delas somos obrigados a aguardar a passagem.
O Visual da
estrada é lindo e em varios momentos vale a pena parar para tirar fotos,
existem varias pontes tambem que cortam os rios/riachos dos vales que cruzamos
neste trecho.
Durante
todo o caminho passamos por cidadezinhas bem pequenas e simples onde é possivel
tambem descansar, tirar fotos e tomar agua/refrigerante.
Depois de
Aiquille a estrada volta a ser de asfalto, com alguns pequenos trechos em
reforma ou de terra, onde conseguimos novamente impor um bom ritimo. A paisagem
muda um pouco, mas do mesmo jeito entre vale e montanhas, com rios/riachos
beirando a estrada...visão maravilhosa, muito parecida com alguns trechos do
Chile/Argentina e da descida dos Andes do Chile sentido a Argentina chegando em
Mendoza.
Pegamos o
ultimo trecho já no asfalto anoitecendo e a cor do ceu nesta regiao é muito
diferente de tudo que já tinha visto...uma alaranjado/avermelhado que chega a
ser sinistro...rsss Quanto mais subiamos mais sinistro ficava.
Hoje saindo
de uma altitude de 400m para 3000m em Sucre.
Chegamos em
Sucre as 19:00 a cidade estava com um
transito infernal. Não sei se é sempre assim mas chegamos num dia de festa, o
principal do ano para eles. Dia da padroeira da cidade, Nossa Sra de Guadalupe
e como nosso hotel era no centro levamos 1 hora pra chegar.
A cidade
lembra muito Ouro Preto com um centro historico bem legal, movimentado com
varios restaurates, museus, cafés, uma praça bem grande com varios predios
antigos em volta. Sucre é uma das cidades mais ricas da Bolivia e já foi a
Capital. Patrimonio da Humanidade.
Como o
Hotel não tinha estacionamento, alias nenhum no centro tem, levamos mais 1 hora
procurando um. Fomos conseguir um há 5 quadras do hotel. Este é um ponto
negativo de se ficar no centro de Sucre,
o que atrapalhou muito a nossa logistica, jantar e o tempo que tinhamos
para conhecer a cidade.
Assim que
guardamos as motos, no caminho de volta para o Hotel passamos em frente a um
restaurante simples, mas que tinha um grelha com varios cortes de carnes que
pareciam muito bons. Decidimos parar e comer por ali mesmo. Comi um lomito,
tomamos uma cerveja local chamada Huari e uma garrada suco Del Valle, acho que
não é a mesma Del Valle que encontramos no Brasil e a garrafa de suco era de
vidro muito parecida com uma de cerveja que temos em nosso pais. O suco era de
uma fruta local chamada Tumbo. Já que não tomamos nenhum tombo, resolvemos
tomar um tumbo a noite...rss
Depois de
comer seguimos para o Hotel, tomei um banho maravilhoso e capotei...estava
exausto fisico e psicologicamente...
O trecho de
Off-Road que ouvia ser dificilimo exije um pouco mas não é nada demais.
Qualquer um pode fazer e recomento. Levamos 6 horas para fazer e com uma
pouquinho de cautela e indo devagar qualquer um faz...eu mesmo não tinha
nenhuma experiencia e consegui fazer...só ir devagar...Dia 3 - 06/09 - Corumbá - Santa Cruz de La Sierra - 660Km
Acordamos
6:00 da manha pois precisavamos estar bem cedo na fronteira do Brasil com a
Bolivia. As motos já estavam abastecidas, arrumamos tudo nas motos, tomamos
café, fizemos o checkout e partimos. Ouvi varios relatos de demora e burocacria
para conseguir dar a saida do Brasil e a entrada na Bolivia com as motos.
Chegamos na fronteira do Brasil as 7:45, estacionamos as motos e já havia uma
fila de umas 50 pessoas para fazer a entreda ou saida no Brasil. Isso mesmo, a
fila é única para quem entra e quem sai do pais. Como a imigração só abria as
8:30 ficamos ali conversando com alguns europeus que também aguardavam na fila
e aproveitei para pegar algumas dicas com alguns bolivianos que ali estavam.
As 9:00hs
conseguimos o carimbo no passaporte e seguimos para a imigração Boliviana que
fica 100m logo a frente. Chegando lá fomos direto para a imigração, lá
preenchemos um papel verde muito paracido com os que temos que preencher quando
entramos nos EUA. Esse processo levou mais uns 30 minutos.
Em seguida,
logo em frente a imigração, existe uma casa de cambio e já aproveitamos para
trocar dinheiro. O dono do lugar foi super atencioso e inclusive nos deu uma
mapa com o local que precisariamos pegar a Orden de Translado. Documento
obrigatório para transitar com veiculos extrangeiros na Bolivia, sem ele sua
moto pode ser apreendida e não existem meios legais de reaver o bem.
Seguimos
sentido Puerto Suarez, cidade proxima a fronteira, onde pegariamos nossas
Ordens de Translado. Logo no inicio da estrada tem um posto de gasolina e
aproveitamos para abastecer os galoes adicionais de gasolina. A venda foi muito
tranquila, mas realmente nos cobram um preço diferente do preço cobrado para os
Bolivianos, quase 3 vezes mais, muito parecido com o preço praticado no Brasil
mas aqui a gasolina é pura, não tem alcool na composição e rende muito mais.
Enquanto
abastecia perguntei para algumas pessoas onde ficava a aduana para retirar o
documento de entrada das motos, é preciso para pegar a orden de translado, mas
ninguem sabia...rss esse é um problema aqui na Bolivia, as pessoas são muito
desinformadas, cada um te dá uma informação diferente. As vezes na duvida,
melhor continuar na duvida...algumas vezes perguntar algo por aqui nos deixam
mais confusos.
Como
estavamos perto ainda da fronteira/imigração, decidi voltar e perguntar para o
nosso amigo da casa de cambio onde ficava a Aduana. Eles nos mostrou um
conteiner bem em frente a loja dele e a imigração e inclusive já tirou xerox de
todos os documentos que precisariamos entregar no processo de entrada da motos.
Seguimos
para a aduana e uma moça muito simpatica e fã de motos nos atendeu, tirou fotos
com as motos e preparou a papelada para a gente. Após verificar todos os
documentos e as motos, ela olhou a placa e o chassi para ver se batiam com os
do documento, preparou um documento e nos liberou. Aqui tambem precisamos preencher
mais um papel.
Ufa, agora
sim conseguimos entrar na Bolivia. Seguimos para Puerto Soarez que fica proxima
e caminho para Santa Cruz nosso destino do dia. Chegando lá fomos até a
delegacia de transito e pegamos a Orden de translado, o processo é rapido e de
graça, mas logico que os policiais nos pediram uma ajuda. Pediram 30 bolivianos
e demos 2 dolares....rsss
Já eram
12:00 quando saimos da delegacia e começamos realmente nosso trecho de moto
pela RN 4 até Santa Cruz.
Estava
muito preocupado com este trecho da viagem na RN 4 devido alguns relatos de
brasileiros que foram assaltados/roubados, principalmente na primeira parte da
estrada até Roboré. Assim combinamos de não parar em nenhum momento e manter um
bom ritmo para passar por ele o mais rapido possivel e também não sermos
ultrapassados por ninguem.
A estrada é
muito parecida com a que pegamos no chaco argentino em 2013 durante a Expedição
Atacama. Longas retas, asfalto em bom estado, muitos animais em torno da pista
como vacas, cachorros, ovelhas etc, que nos obriga a ficar atentos e
conseguimos impor uma boa velociadade entre 120 e 150km/h. Durante o caminho
existem alguns pedagios, geralmente na entrada ou saida das cidadelas mas moto
não paga. É comum na estrada encontrar motociclistas em pequenas moto sem
capacete e incluisve motos com até 4 pessoas em cima...rsss
Seguimos
assim até roboré, o sol novamente estava forte, na casa dos 35ºC. Chegando em
Roboré paramos para abastecer. O Posto fica na segunda entrada da cidade, bem
ao lado direito da estrada. Novamente fomos bem atendidos e pagamos o preço
para brasileiros. Ah, em praticamente todos os postos existem militares
cuidando do movimento e garatindo que será cobrado o valor adicional para os
brasileiros. O posto tinha uma boa estrutura inclusive uma lanchonete.
Aproveitamos para tomar agua e abastecer os camelbaks.
Seguimos
viagem e a nossa proxima parada seria em San Jose de Chiquitos, para abastecer
novamente, tirar uma foto na igreja principal pois é umas das principais da
região, esta parte da Bolivia teve muitas missões jesuitas e comer uma carne
numa churrascaria Brasileira.
Entramos na
cidade pela entrada principal e logo a frente a esquerda já encontramos o posto
de gasolina. Abastecemos as motos, desta vez demorou um pouco mais. Geralmente
os abastecimentos levam uns 30 minutos pois precisam anotar nossos dados e da
moto, colocar tudo num sistema e emitir uma nota.
Motos
abastecidas seguimos para a praça principal da cidade, tiramos algumas fotos e
decidimos comer por ali mesmo em um café muito agradavel, nem parecia que
estavamos na Bolivia. Como já eram aprox. 3:30 / 4:00 da tarde decidimos
abortar a churrascaria e aproveitar para jantar bem em Santa Cruz. Comemos um
lanche rapido e seguimos o caminho.
Este ultimo
trecho aceleramos para chegar o quanto antes em Santa Cruz e pegar o menos
tempo possivel de estrada a noite.
Chegando
mais proximo de Santa Cruz o transito de veiculos aumentou e em Paillon eu e o
Glauco fomos parados pela policia. Pediram para que fossemos até a guarita. Um
policial pediu o documento da moto e a habilitação e sem praticamente olhar o
documento comecou a falar sobre o transito de Santa Cruz, que os motoristas não
são educados, tudo para pedir uma contribuição no final. Assim que pediu a
contribuição viu a camera do capacete do Glauco, perguntou o que era, dissemos
que era uma camera, ai nos agradeceu sem darmos nada e nos liberou para seguir
viagem.
Pilotamos
aprox. 1 hora a noite e as 19:00 estavamos em Santa Cruz.
Fomos
direto ao hotel mas como sempre o GPS não acha o endereço exato, chega na rua
mas erra a numeração. Aproveitamos para já abastecer as motos novamente e
perguntando achamos o Hotel. Já era 20:00hrs. Até conseguirmos fazer o checkin
levar as coisas pro quarto e tomar banho já eram mais de 10:00 e cansados
decidimos sair a pé pela avenida onde estavamos e comer algo por ali mesmo.
Achamos na esquina uma lanchonete, tomamos uma coca-cola cada um, um x-salada e
fomo dormir pois o dia seguinte seria o mais longo e dificil da viagem.
Dia 2 - 05/09 - Presidente Epitácio a Corumbá - 800Km
Acordamos as 8:00hs, dormimos apenas 3 horas esta noite. Arrumamos as coisas, tomamos café e as 9:00hs já estavamos saindo com as motos para o nosso segundo dia de viagem rumo a Corumbá-MS.
No caminho passariamos por Campo Grande, Aquidauana e 100Km após Miranda sairiamos da estrada principal a BR-262 e pegariamos a famosa e turistica Estrada Parque MS-184/MS-228 que corta o Pantanal nesta região até Corumbá.
Saimos de Presidente Epitácio pela BR-267 e logo após a saida da cidade já chegamos a divisa do estado de SP com o estado de MS. Paramos para tirar algumas fotos e dali pegamos a ponte Hélio Serejo que corta o Rio Paraná e tem 2550m de extensão, era a maior ponte construida no Brasil até a construção da ponte Rio-Niterói. O visual da ponte é lindissimo, um dos mais bonitos que já vi e na minha opnião supera até mesmo a Golden Gate, e a gente mal sabe antes de passar por ali que esta ponte e este visual existem.
Depois da ponte o visual com agua dos 2 lados da pista continua por mais 10Km até entrarmos no estado de MS por Bataguassu.
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